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Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo já acolhe 15 empresas


Viernes, 15 de noviembre de 2013
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Quinze novas empresas, a maioria nas áreas da energia e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), já estão a “incubar” no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), em Évora.
A infra-estrutura, cujas instalações definitivas ainda nem estão em construção, “já tem 15 empresas, num total de 45 postos de trabalho”, adianta à Agência Lusa o director geral do PCTA, João Mateus.
“Apesar de estarmos provisoriamente na Casa Cordovil [edifício da Universidade de Évora], temos empresas já a trabalhar, algumas ainda em sistema de incubação virtual”, afirma o responsável.
O PCTA é uma das vertentes do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), que envolve 21 parceiros, como a academia alentejana, os politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, empresas e outras instituições da região.
No âmbito do projecto, apoiado por fundos comunitários, a única obra em curso, para já, é a incubadora de empresas da Câmara de Évora, no Parque Industrial e Tecnológico (PITE), onde vai “nascer” o resto do parque.
“Nesta primeira fase, o PCTA envolve um investimento de 3,6 milhões de euros, dos quais 2,6 milhões destinam-se à construção” de instalações, diz à Lusa, acrescentando estar a decorrer o concurso público para essas infra-estruturas.
Mas, mesmo sem instalações próprias, o PCTA, cuja candidatura a apoios comunitários foi aprovada no final de 2012, já está “em marcha” e a maioria das 15 empresas que acolhe pertence a duas áreas.
Uma parte “significativa” está ligada “à energia, nomeadamente ao solar fotovoltaico e à eficiência energética”, até com a participação de “empreendedores estrangeiros”, seguindo-se “as Tecnologias de Informação e Comunicação”, refere João Mateus.
“Depois, temos uma empresa do agro-alimentar e outra, recém-chegada, ligada à biotecnologia”, disse.
No total, o PCTA está vocacionado para sete áreas: energia, TIC, mecatrónica (que tem a ver com os sectores automóvel e aeronáutico), materiais, agro-alimentar, biotecnologia e ambiente e sustentabilidade.
A empreitada de construção da primeira fase, que integra o edifício central, com espaço para a administração, salas de co-working, de pré-incubação e para empresas de serviços de suporte, deve ser lançada “no início do próximo ano”, prevê.
Já no período de vigência do próximo quadro comunitário de apoio, que arranca em 2014, o projecto prevê outro edifício, para empresas de média dimensão, e conta ainda com um terreno com 20 hectares, onde se poderão futuramente instalar empresas maiores.