Instituto Tecnológico Agroalimentario (INTAEX).
Belén Velardo Micharet
+34924012669
Universidad de Extremadura, Universidad do Algarve
O projeto pretende fomentar o consumo de frutos e hortaliças de interesse regional. Uma das ferramentas para alcançar este objetivo é determinar o momento ótimo de colheita da fruta e a sua capacidade de armazenamento pós-colheita, pois o principal motivo da diminuição do consumo de fruta fresca é a falta de qualidade organolética com que esta chega ao consumidor final.
Atualmente, o processo para a obtenção de fruta em pedaços e descascada proporciona um produto com importantes lesões no tecido celular, o que dá origem a uma baixa qualidade e uma vida útil muito curta, que não satisfaz as necessidades do consumidor atual. Portanto, é necessário incrementar o conhecimento científico no campo da quarta gama de fruta, que permita obter um produto de alta qualidade a um preço razoável.
O setor frutícola é de especial importância económica na zona da Extremadura, Centro e Alentejo. Por isso potenciou-se a colaboração com as principais empresas frutícolas da região, com o objetivo de aumentar a competitividade do tecido empresarial através da transferência dos resultados obtidos neste projeto. No final do mesmo, espera-se elaborar um guia de pós-colheita e aptidão da IV Gama da fruta, objeto de estudo.
Instituto Politécnico de Portalegre
Margarida Malcata
+351 919214505
É cada vez maior o número de evidências científicas que indicam que o consumo de frutas e hortaliças são um factor determinante na prevenção de uma grande variedade de doenças (tipos de cancro, obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares, etc.). É neste sentido que a Associação de Desenvolvimento Regional / IPP em conjunto com a Câmara Municipal de Portalegre e as várias Escolas Superiores do Instituto Politécnico de Portalegre concertaram uma estratégia e realizaram um projecto piloto, cujo objectivo principal é “ajudar a mudar as atitudes e os comportamentos em relação aos hábitos alimentares de todas as crianças e jovens das escolas do Concelho de Portalegre”. Com a pretensão de dar cumprimento ao projecto, foi escolhida a escola piloto (Agrupamento Nº2 de Portalegre, que incluí a EB2,3 Cristóvão Falcão nos 5º, 7º e 8º anos, EB1 dos Fortios, EB1 do Monte Carvalho e EB1 da Vargem), com a qual foi possível realizar um estudo de investigação com o intuito de “Diagnosticar a situação”. Este mesmo estudo foi, posteriormente, apresentado em várias instâncias aos vários parceiros e intervenientes. Na sequência dos resultados do estudo desenvolveu-se formação junto das crianças, pais, professores/educadores, funcionários dos bares e dos refeitórios da escola envolvida.
Depois da realização deste projecto piloto, com a duração de um ano lectivo, estão lançadas as bases para, numa segunda fase, se poder realizar um projecto ambicioso que garanta uma alimentação saudável, tão sistemática quanto possível, em todas as escolas do Concelho de Portalegre.
Para uma realização bem sucedida deste projecto há que conseguir que diversas valências complementares sejam asseguradas e actuem em sinergia nos tempos e locais próprios.
Com este projecto há diversos actores e sectores de actividade que podem sair beneficiados com a dinâmica induzida pelo mesmo. A juntar a esta situação, o projecto confere aos produtores locais a possibilidade de entrarem em novos segmentos de mercado, nomeadamente nas escolas e no(s) mercado(s) municipal(is), o que contribuirá, certamente, para a dinamização económica da região.
Sendo um projecto desenvolvido em conjunto com a CMP, dado o seu carácter inovador, a intervenção da mesma em prol da qualidade de vida existente no território, da dinamização económica regional e, consequentemente, da sustentabilidade social da região, só poderá beneficiar a imagem da mesma intra e extra muros.
Pretende-se que este projecto, incidente nas escolas, constitua uma “locomotiva” no sentido de dinamizar um conjunto, articulado, de situações que propiciem atingir diversos objectivos:
• Recuperar e registar receitas tradicionais saudáveis, tratamentos naturais e outros saberes tácitos;
• Permitir criar novas receitas saudáveis com base em ingredientes locais, naturais e da “época”;
• Divulgar amplamente as mesmas receitas;
• Propiciar que desde as cantinas e refeitórios, passando pelos restaurantes e acabando nas famílias, se comece a dispor, cada vez mais e sistematicamente, de alternativas de refeições saudáveis;
• Propiciar que as unidades agrícolas e agro-industriais desenvolvam novos mercados com base em produtos saudáveis, desde os mercados locais até aos mercados internacionais;
• Propiciar alguma revitalização do mercado municipal como local de escoamento das micro e pequenas explorações agrícolas e agro-industriais da região;
• Propiciar que na educação obrigatória constem conteúdos pedagógicos baseados em produtos, saberes e tradições da região;
• Propiciar a criação de recursos de demonstração que contribuam para a educação de jovens e adultos e para a formação de empresários e profissionais;
• Propiciar que as estruturas do IPP se envolvam, mais profundamente, com as diversas entidades do meio envolvente regional, com base no desenvolvimento de soluções, concretas, que propiciem uma maior competitividade económica e uma maior qualidade de vida;
• Propiciar que os conhecimentos científicos resultantes do projecto contribuam para uma clara diferenciação e melhoria da reputação das diversas escolas que compõem o IPP;
• Contribuir para o reforço da imagem da região, como uma região detentora de um invejável nível de qualidade de vida.
Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. Consejería de Empleo, Empresa e Innovación del Gobierno de Extremadura. (INTAEX).
Jacinto Sánchez Casas, (INTAEX)
+34 924012667
Com este projeto pretende-se estabelecer os critérios técnicos no sistema de elaboração de azeite virgem para conseguir melhorar os rendimentos e a qualidade deste azeite elaborado; critérios orientados ao processamento das principais variedades produzidas na região extremenha e do Alentejo português. Os resultados obtidos no projeto pretendem otimizar, a nível de planta piloto, a resposta do fator rendimento à alteração de variáveis como a maduração e o grau de trituração da azeitona, bem como o tempo e temperatura utilizados na operação de batimento do processo de extração de azeite. Por outro lado, o projeto procura otimizar, a nível da planta piloto, a resposta do fator Índice de Qualidade à alteração das variáveis do sistema de extração já indicados.
Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. Consejería de Empleo, Empresa e Innovación del Gobierno de Extremadura
Mª del Rosario Ramírez Bernabé, (INTAEX)
+34 9249012660
Entre as conhecidas como “tecnologias emergentes”, as altas pressões hidrostáticas são as que têm maior aplicação a nível comercial. Neste projeto, avalia-se o efeito deste tratamento em dois queijos de leite cru de ovelha: a “Torta del Casar” (Espanha) e o Queijo de Évora (Portugal). O tratamento de altas pressões em queijos com uma elaboração artesanal pode proporcionar benefícios tanto ao consumidor, dando-lhe uma maior qualidade e segurança alimentícia, como ao produtor, que consegue prolongar a sua vida útil, ao travar certos processos de maturação dos queijos, ou até acelerar essa maturação. Estes dois efeitos poderiam ter um grande interesse para facilitar a comercialização dos queijos.
Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. Consejería de Empleo, Empresa e Innovación del Gobierno de Extremadura
Carmela Sanabria Tienza. (INTAEX)
carmenmaria.sanabria@gobex.es
+34 924012666
Graças à internacionalização das empresas do setor do presunto ibérico e à exigência de novas normativas, são necessários novos métodos de higienização, entre os quais a utilização das altas pressões hidrostáticas (APH) é um bom candidato.
Assim sendo, no projeto abordam-se diferentes condições (pressões e tempos de administração das APH), bem como o tempo de armazenamento (0, 3 e 6 meses). Estuda- se a microbiologia (através da inoculação de Listeria innocua), análise sensorial e parâmetros físico-químicos.
O objetivo é determinar qual dos tratamentos utilizados assegura a inocuidade microbiológica do produto, conservando as suas características organoléticas, cumprindo com as normativas exigidas nos novos mercados.
Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura. Consejería de Empleo, Empresa e Innovación del obierno de Extremadura.
Esperanza Valdés Sánchez (INTAEX)
+34 924012671
O objetivo deste trabalho é encontrar os descritores visuais, aromáticos e gustativos que permitam estabelecer o perfil sensorial dos vinhos monovarietais elaborados a partir de variedades brancas e tintas cultivadas na Extremadura e no Alentejo, através de técnicas de análise sensorial descritivo quantitativo, bem como avaliar se é possível a diferenciação destes em função do cultivo e da zona com que foram elaborados. Serão aplicadas técnicas de análise estatística multivariada.
Pretende-se um conhecimento maior e mais aprofundado dos vinhos das regiões implicadas, através da conhecimento das caraterísticas sensoriais dos mesmos. Para tal efeito, as descrições sensoriais constituem uma ferramenta fundamental para caracterizar os vinhos. Observar como os diferentes fatores edafológicos, climáticos, as técnicas de elaboração, etc., incidem nas suas caraterísticas sensoriais, é de máximo interesse para conseguir situar objetivamente os produtos no mercado, obtendo-se assim perfis sensoriais definidos, rigorosos e extrapoláveis ao setor comercial com vista à sua projeção internacional.